domingo, 2 de dezembro de 2012

Instrumentos de Política Macroecômica - Política Cambial

É a forma como o país administra a taxa de câmbio ou taxas múltiplas de câmbio.
O Brasil possui a taxa de câmbio Comercial e a taxa de câmbio Turismo, sendo que as duas taxas são definidas pelo sistema de câmbio flutuante adotado desde 1999. Este câmbio flutuante consiste nas cotações estrangeiras variarem de acordo com a compra e venda de moeda no país, ou seja, quanto maior a quantidade de moeda estrangeira dentro do país, menor será o valor desta. Isso faz com que a moeda nacional fique valorizada.

O objetivo central da política cambial é o de manter equalizado o poder de compra do país em relação aos outros, com os quais mantenha relação de comércio e de troca.

A taxa de câmbio é um fator variável importantíssimo quando se faz transações com o exterior. 
Como o Brasil está atualmente com uma moeda forte, muitos países tem investido através de abertura de multinacionais, ou capital financeiro. Isto aumenta o PIB do país. O capital estrangeiro também vem em busca da taxa de juros.
O Câmbio precisa ser administrado de forma a não parar as importações, pois isto pode interferir no abastecimento nacional de tecnologias, produtos e etc.

SISTEMAS CAMBIAIS EXISTENTES
1. Câmbio Flutuante
As cotações são definidas pela lei de mercado ou do fluxo cambial
Vantagem: é auto regulável
Desvantagem: gera muita volatilidade, dificulta projeções e causa lucros ou prejuízos extra operacionais para as empresas.

2. Câmbio Fixo
Ocorre quando a cotação da moeda é congelada pelo Banco central ou por força de lei.
Vantagem: pode ser usado como instrumento de controle da inflação ou como defesa das vantagens competitivas no comércio internacional.
Desvantagem: quando ocorre por muito tempo causa grandes represamentos que, aos serem liberados de uma só vez causam fortes impactos na economia.

3. Câmbio Administrado
É o intermediário entre o câmbio flutuante e o câmbio fixo, onde o Banco Central define a banda cambial com piso e teto de flutuação das cotações. O Brasil utilizou esse sistema entre julho/1994 e janeiro/1999.

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